Distribuição de remédios no HC está comprometida
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Distribuição de remédios no HC está comprometida
Distribuição de remédios no HC está comprometida
Medicamentos são cedidos apenas para casos de urgência.
Os outros pacientes são orientados a procurar novamente o hospital após 2 de janeiro.
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo entre em contato
O Hospital das Clínicas entrega nesta quarta-feira (26) a seus pacientes somente medicamentos para casos de urgência.
Os demais pacientes são orientados a retornar ao hospital a partir do dia 2 de janeiro para a retirada dos remédios. A farmácia funciona no Prédio dos Ambulatórios do HC e foi fechada após o incêndio que atingiu o edifício no final da noite de segunda-feira (24).
Sem atendimento
O Prédio dos Ambulatórios, que conta com 42 especialidades não realiza
nesta quarta-feira (26) atendimentos médicos. Casos de emergência são encaminhados ao pronto-socorro. Consultas são agendadas e remarcadas. Duzentos funcionários trabalham na limpeza do edifício. Eles usam máscaras porque o cheiro de fumaça ainda é muito forte no local.
O ambulatório do HC realiza diariamente, em média, quatro mil consultas. Entretanto, nesta época do ano, a procura cai para duas mil consultas, em média. O hospital é o maior da América Latina.
Foto: Silvia Ribeiro/G1
Silvia Ribeiro/G1
Distribuição de folheto com informação equivocada provocou confusão no HC.
Confusão
No início da manhã, pacientes que chegavam ao ambulatório recebiam um papel que os orientava a remarcar a consulta em um telefone da secretaria estadual de Saúde, que não realizava a remarcação. A assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas diz não saber quem distribuiu os folhetos e acrescentou que o papel é de abril passado, quando houve mudança na remarcação de consultas.
Consulta
O hospital recomenda que pacientes que tenham marcadas consultas de rotina e que estejam passando bem reagendem seu atendimento. Esta manhã, a remarcação das consultas é feita no Prédio dos Ambulatórios. Para os casos em que há necessidade de consulta, o HC informa que o paciente será atendido.
Cirurgias
Apesar da reabertura parcial do ambulatório, o centro cirúrgico, composto por 32 salas, permanece fechado. O hospital afirma que já trabalha para sua reabertura. Neste período, as cirurgias serão realizadas no Instituto do Coração (Incor) e no Instituto de Ortopedia. O hospital, entretanto, não estimou um prazo para a reabertura do centro cirúrgico.
Foto: Silvia Ribeiro/G1
Silvia Ribeiro/G1
Funcionária usa máscara para limpeza; cheiro ainda é forte após incêndio. (Foto: Silvia Ribeiro/G1)
Falta de luz
A energia elétrica do prédio de dez andares ainda não havia sido totalmente restabelecida esta manhã. O foco do incêndio foi no duto de cabos de transmissão de energia, no subsolo do edifício. Os demais dutos foram fiscalizados e peritos já colheram informações para descobrir a causa do fogo.
Incêndio
O fogo no Prédio dos Ambulatórios do HC começou por volta das 22h de segunda (24). As chamas começaram no subsolo. A fumaça se espalhou rapidamente, ocupando salas e corredores de setores de internação.
Cirurgias tiveram de ser interrompidas. Pacientes foram carregados por médicos, enfermeiros e bombeiros até a calçada do hospital, onde receberam atendimento. Para tentar escapar da fumaça, um paciente e uma enfermeira pularam de uma altura de dois metros. Com ferimentos leves, eles foram levados a hospitais próximos.
Pacientes do centro cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 9º andar do prédio do ambulatório, foram levados para a Santa Casa de Misericórdia e para o Instituto do Coração (Incor).
Para evitar a intoxicação dos pacientes, o Instituto Central do HC teve de ser esvaziado. Os pacientes foram acomodados na entrada e no saguão por pelo menos duas horas e depois retornaram aos quartos. Segundo os bombeiros, não houve intoxicação por causa da fumaça.
Havia cerca de 200 pessoas internadas no Instituto Central no momento do incêndio. Destes, a obstetrícia transferiu três para o Hospital Universitário; 19 para o Hospital Sapopemba; quatro para o Hospital Geral de Guaianazes e seis para o Hospital Servidor Público Estadual.
Medicamentos são cedidos apenas para casos de urgência.
Os outros pacientes são orientados a procurar novamente o hospital após 2 de janeiro.
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo entre em contato
O Hospital das Clínicas entrega nesta quarta-feira (26) a seus pacientes somente medicamentos para casos de urgência.
Os demais pacientes são orientados a retornar ao hospital a partir do dia 2 de janeiro para a retirada dos remédios. A farmácia funciona no Prédio dos Ambulatórios do HC e foi fechada após o incêndio que atingiu o edifício no final da noite de segunda-feira (24).
Sem atendimento
O Prédio dos Ambulatórios, que conta com 42 especialidades não realiza
nesta quarta-feira (26) atendimentos médicos. Casos de emergência são encaminhados ao pronto-socorro. Consultas são agendadas e remarcadas. Duzentos funcionários trabalham na limpeza do edifício. Eles usam máscaras porque o cheiro de fumaça ainda é muito forte no local.
O ambulatório do HC realiza diariamente, em média, quatro mil consultas. Entretanto, nesta época do ano, a procura cai para duas mil consultas, em média. O hospital é o maior da América Latina.
Foto: Silvia Ribeiro/G1
Silvia Ribeiro/G1
Distribuição de folheto com informação equivocada provocou confusão no HC.
Confusão
No início da manhã, pacientes que chegavam ao ambulatório recebiam um papel que os orientava a remarcar a consulta em um telefone da secretaria estadual de Saúde, que não realizava a remarcação. A assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas diz não saber quem distribuiu os folhetos e acrescentou que o papel é de abril passado, quando houve mudança na remarcação de consultas.
Consulta
O hospital recomenda que pacientes que tenham marcadas consultas de rotina e que estejam passando bem reagendem seu atendimento. Esta manhã, a remarcação das consultas é feita no Prédio dos Ambulatórios. Para os casos em que há necessidade de consulta, o HC informa que o paciente será atendido.
Cirurgias
Apesar da reabertura parcial do ambulatório, o centro cirúrgico, composto por 32 salas, permanece fechado. O hospital afirma que já trabalha para sua reabertura. Neste período, as cirurgias serão realizadas no Instituto do Coração (Incor) e no Instituto de Ortopedia. O hospital, entretanto, não estimou um prazo para a reabertura do centro cirúrgico.
Foto: Silvia Ribeiro/G1
Silvia Ribeiro/G1
Funcionária usa máscara para limpeza; cheiro ainda é forte após incêndio. (Foto: Silvia Ribeiro/G1)
Falta de luz
A energia elétrica do prédio de dez andares ainda não havia sido totalmente restabelecida esta manhã. O foco do incêndio foi no duto de cabos de transmissão de energia, no subsolo do edifício. Os demais dutos foram fiscalizados e peritos já colheram informações para descobrir a causa do fogo.
Incêndio
O fogo no Prédio dos Ambulatórios do HC começou por volta das 22h de segunda (24). As chamas começaram no subsolo. A fumaça se espalhou rapidamente, ocupando salas e corredores de setores de internação.
Cirurgias tiveram de ser interrompidas. Pacientes foram carregados por médicos, enfermeiros e bombeiros até a calçada do hospital, onde receberam atendimento. Para tentar escapar da fumaça, um paciente e uma enfermeira pularam de uma altura de dois metros. Com ferimentos leves, eles foram levados a hospitais próximos.
Pacientes do centro cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 9º andar do prédio do ambulatório, foram levados para a Santa Casa de Misericórdia e para o Instituto do Coração (Incor).
Para evitar a intoxicação dos pacientes, o Instituto Central do HC teve de ser esvaziado. Os pacientes foram acomodados na entrada e no saguão por pelo menos duas horas e depois retornaram aos quartos. Segundo os bombeiros, não houve intoxicação por causa da fumaça.
Havia cerca de 200 pessoas internadas no Instituto Central no momento do incêndio. Destes, a obstetrícia transferiu três para o Hospital Universitário; 19 para o Hospital Sapopemba; quatro para o Hospital Geral de Guaianazes e seis para o Hospital Servidor Público Estadual.
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