Moradores resistem à reintegração de posse na Marginal Pinhe
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Moradores resistem à reintegração de posse na Marginal Pinhe
Moradores resistem à reintegração de posse na Marginal Pinheiros
'Estão batendo nas pessoas', lamenta moradora de favela na Marginal Pinheiros.
Subprefeito do Butantã, que comanda operação, não comenta ação.
Daniel Santini Do G1, em São Paulo entre em contato
Moradores resistiram à reintegração de posse que acontece na favela Real Parque, na Zona Sul de São Paulo, na manhã de terça-feira (11), e foram reprimidos pela polícia. Houve confronto no começo do dia. Moradores exaltados discutiram com a Polícia Militar e foram retirados da frente de seus barracos para que houvesse a remoção.
A operação é coordenada pela Subprefeitura do Butantã, que pediu que a pista local da Marginal Pinheiros fosse fechada para a ação. Por volta das 8h30, a pista expressa sentido Interlagos continuava travada, com 12 km de lentidão. O reflexo era sentido também na Marginal Tietê. Somado, o congestionamento das duas marginais chegava a 21 km.
"Estão batendo nas pessoas", lamentou a diarista Francisca Francelina, 41, desesperada com a situação. "Estão derrubando os barracos, estão tirando famílias com crianças e demolindo tudo. Não temos para onde ir, é claro que vamos resistir. Até os barracos vazios de quem saiu para trabalhar estão derrubando", completou.
O subprefeito Mauricio de Oliveira Pinterich, que comanda a operação na favela, não quis comentar a ação. De acordo com sua assessoria, ele não poderia falar porque estava ocupado demais com a reintegração.
O terreno ocupado pelas famílias pertence a Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE), que conseguiu na Justiça a reintegração. O mandado judicial foi expedido em 9 de novembro pelo juiz Edson Luiz de Queiroz, da 3ª Vara Civil do Fórum Regional de Santo Amaro.
'Estão batendo nas pessoas', lamenta moradora de favela na Marginal Pinheiros.
Subprefeito do Butantã, que comanda operação, não comenta ação.
Daniel Santini Do G1, em São Paulo entre em contato
Moradores resistiram à reintegração de posse que acontece na favela Real Parque, na Zona Sul de São Paulo, na manhã de terça-feira (11), e foram reprimidos pela polícia. Houve confronto no começo do dia. Moradores exaltados discutiram com a Polícia Militar e foram retirados da frente de seus barracos para que houvesse a remoção.
A operação é coordenada pela Subprefeitura do Butantã, que pediu que a pista local da Marginal Pinheiros fosse fechada para a ação. Por volta das 8h30, a pista expressa sentido Interlagos continuava travada, com 12 km de lentidão. O reflexo era sentido também na Marginal Tietê. Somado, o congestionamento das duas marginais chegava a 21 km.
"Estão batendo nas pessoas", lamentou a diarista Francisca Francelina, 41, desesperada com a situação. "Estão derrubando os barracos, estão tirando famílias com crianças e demolindo tudo. Não temos para onde ir, é claro que vamos resistir. Até os barracos vazios de quem saiu para trabalhar estão derrubando", completou.
O subprefeito Mauricio de Oliveira Pinterich, que comanda a operação na favela, não quis comentar a ação. De acordo com sua assessoria, ele não poderia falar porque estava ocupado demais com a reintegração.
O terreno ocupado pelas famílias pertence a Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE), que conseguiu na Justiça a reintegração. O mandado judicial foi expedido em 9 de novembro pelo juiz Edson Luiz de Queiroz, da 3ª Vara Civil do Fórum Regional de Santo Amaro.
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