“Eu só queria sobreviver”, diz passageiro de ônibus incendia
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“Eu só queria sobreviver”, diz passageiro de ônibus incendia
“Eu só queria sobreviver”, diz passageiro de ônibus incendiado
Segundo ele, um homem ateou fogo no veículo em São Cristóvão.
Ação foi próxima ao Morro da Mangueira onde ocorre uma operação policial.
Dório Victor Do G1, no Rio entre em contato
“Na hora não dá tempo de pensar em nada. Eu só queria sobreviver”, disse o técnico de operação de rádio e TV, Fábio Miquelino, 29 anos, que estava dentro do ônibus que foi incendiado na manhã desta terça-feira ( em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.
O ônibus foi queimado durante uma operação no Morro da Mangueira com cerca de 300 agentes. O local onde atearam fogo no veículo fica próximo a um dos acessos da favela.
“A ação foi muito rápida. De repente, eu ouvi alguém gritando para todo mundo descer. Não deu nem para ver quem estava gritando, porque quando olhei para frente o ônibus já estava pegando fogo. Na hora não dá tempo de pensar em nada. Eu só queria sobreviver. O motorista abriu as portas e todos saíram rapidamente”, disse Fábio, ressaltando que não sabe se outras pessoas participaram do crime.
Ainda segundo Fábio, o ônibus da linha 472 (Triagem-Leme) pegou fogo rapidamente. “Em menos de um minuto o ônibus já estava totalmente em chamas. A sorte é que o ônibus não estava cheio, e por isso deu tempo de todo mundo sair antes que acontecesse uma catástrofe. As autoridades têm que tomar alguma atitude quanto a isso. Esses marginais não podem tomar conta da nossa cidade. O Rio está ficando uma cidade violenta a cada dia que passa”, disse.
Segundo a assessoria dos Bombeiros, as chamas do ônibus foram controladas, e ninguém ficou ferido.
Maconha apreendida, fortaleza e 'microondas'
Pelo menos uma tonelada de maconha teria sido apreendida no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, durante a operação. As informações são de policiais que participam da ação. Como várias equipes entraram no morro, eles acreditam que essa quantidade poderá ser maior.
A Polícia Civil ainda não divulgou um balanço sobre todo material apreendido.
Os policiais encontraram também uma casa utilizada como fortaleza dos traficantes da região. Ela fica no alto do morro e tem uma boa visibilidade das vias de acesso à favela. A construção é cercada por um muro de concreto, com buracos feitos para os traficantes atirarem com fuzis.
Foi localizado um "microondas" (espécie de forno feito de pedras e pneus para queimar cadáveres). A operação é realizada pela 17ª DP (São Cristóvão) com o apoio de várias delegacias especializadas. A ação ainda não terminou.
Segundo ele, um homem ateou fogo no veículo em São Cristóvão.
Ação foi próxima ao Morro da Mangueira onde ocorre uma operação policial.
Dório Victor Do G1, no Rio entre em contato
“Na hora não dá tempo de pensar em nada. Eu só queria sobreviver”, disse o técnico de operação de rádio e TV, Fábio Miquelino, 29 anos, que estava dentro do ônibus que foi incendiado na manhã desta terça-feira ( em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.
O ônibus foi queimado durante uma operação no Morro da Mangueira com cerca de 300 agentes. O local onde atearam fogo no veículo fica próximo a um dos acessos da favela.
“A ação foi muito rápida. De repente, eu ouvi alguém gritando para todo mundo descer. Não deu nem para ver quem estava gritando, porque quando olhei para frente o ônibus já estava pegando fogo. Na hora não dá tempo de pensar em nada. Eu só queria sobreviver. O motorista abriu as portas e todos saíram rapidamente”, disse Fábio, ressaltando que não sabe se outras pessoas participaram do crime.
Ainda segundo Fábio, o ônibus da linha 472 (Triagem-Leme) pegou fogo rapidamente. “Em menos de um minuto o ônibus já estava totalmente em chamas. A sorte é que o ônibus não estava cheio, e por isso deu tempo de todo mundo sair antes que acontecesse uma catástrofe. As autoridades têm que tomar alguma atitude quanto a isso. Esses marginais não podem tomar conta da nossa cidade. O Rio está ficando uma cidade violenta a cada dia que passa”, disse.
Segundo a assessoria dos Bombeiros, as chamas do ônibus foram controladas, e ninguém ficou ferido.
Maconha apreendida, fortaleza e 'microondas'
Pelo menos uma tonelada de maconha teria sido apreendida no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, durante a operação. As informações são de policiais que participam da ação. Como várias equipes entraram no morro, eles acreditam que essa quantidade poderá ser maior.
A Polícia Civil ainda não divulgou um balanço sobre todo material apreendido.
Os policiais encontraram também uma casa utilizada como fortaleza dos traficantes da região. Ela fica no alto do morro e tem uma boa visibilidade das vias de acesso à favela. A construção é cercada por um muro de concreto, com buracos feitos para os traficantes atirarem com fuzis.
Foi localizado um "microondas" (espécie de forno feito de pedras e pneus para queimar cadáveres). A operação é realizada pela 17ª DP (São Cristóvão) com o apoio de várias delegacias especializadas. A ação ainda não terminou.
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