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Termina operação na Mangueira

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Mensagem por Admin Ter Jan 08, 2008 6:03 pm

Termina operação na Mangueira
Polícia localizou e destruiu fortaleza de traficantes.
Foi descoberto também um "microondas", forno onde as vítimas são queimadas.
Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio entre em contato


Na operação denominada Carnaval, 280 policias civis destruíram na manhã desta terça (Cool uma fortaleza de traficantes do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. O muro alto feito com malha de ferro e concreto, construído na localidade conhecida como Elvis, servia de proteção para os traficantes. O muro tinha pequenas janelas de onde os traficantes observavam a movimentação no morro e atiravam contra os policiais.



Veja galeria de fotos



Da fortaleza, os traficantes podiam observar a movimentação nas Rua Visconde de Niterói e São Francisco Xavier e na Avenida Marechal Rondon. De lá, eles também podiam ver as favelas do Jacarezinho e do Alemão, no subúrbio.



Segundo a polícia, foram apreendidas uma tonelada de maconha e quantidade ainda não especificada de crack e cocaína. Dez motos e um carro roubados, uma pistola e um fuzil com mira especial também foram encontrados. Quatro pessoas foram presas e nove detidas.



Segundo chefe de operação da 17ª DP (São Cristóvão), Marco Antônio Carvalho, Paulo Fernando Lana, de 25 anos, Gilberto Ferreira Santos, de 28 anos, Mailson da Silva Gomes, de 26 anos e Jorge Francisco da Silva, de 55 anos, foram presos em flagrante com drogas e armas.

O objetivo da operação, iniciada por volta das 6h, era cumprir nove mandados de prisão. Um deles era contra o traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, que está preso em Bangu 3. Ele receberia o benefício da liberdade provisória na segunda-feira (7), mas continuou preso por causa do novo pedido de prisão. Outro mandado cumprido foi o do traficante Jorge Silveira dos Santos, o Jorginho Branco, que também está preso.



Entre os outro sete mandados restantes está o do suspeito Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que está em liberdade condicional e não foi encontrado. Dos nove mandados, dois foram cumpridos.



A investigação policial para a realização da ação levou seis meses. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça comprovam o envolvimento de Tuchinha com o tráfico no morro. Segundo Carvalho, ele estaria tentando reconquistar o controle do tráfico na favela, que há cerca de um mês está sendo controlado pelo traficante identificado apenas como Pitbull, a mando de Polegar.



"As gravações mostram que Tuchinha continua à frente da quadrilha", afirmou o inspetor.



Segundo ele, houve uma breve troca de tiros quando os policiais chegaram à Mangueira. Mas os suspeitos fugiram rapidamente, com a chegada de dois helicópteros que sobrevoaram a área em apoio às equipes que subiram o morro. Um suspeito, segundo o delegado Sérgio Caldas, diretor do Departamento de Polícia da Capital, ficou ferido, mas conseguiu fugir.



A operação foi comandada por policiais da 17ª DP e contou com o apoio de homens das delegacias especializadas. O delegado titular da 17ª DP, Márcio Caldas, considerou os resultados positivos. Ele comemorou o fato de nenhum inocente ter sido atingido por balas perdidas.



"A Mangueira é um morro muito difícil, muito grande. É uma favela central, de fácil acesso que abastece quadrilhas tanto na Zona Norte quanto na Zona Sul. A gente tem sempre de entrar com muita cautela, usando as informações da inteligência", disse o delegado.




Ônibus queimado

O clima foi tenso desde cedo nos arredores dos Morros da Mangueira e do Telégrafo. Segundo os policiais, em represália à ação, um ônibus foi incendiado na Rua São Luiz Gonzaga, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, por volta das 10h. Ninguém ficou ferido.



“Na hora não dá tempo de pensar em nada. Eu só queria sobreviver”, disse o técnico de operação de rádio e TV, Fábio Miquelino, 29 anos, que estava dentro do ônibus que incendiado.



“A ação foi muito rápida. De repente, eu ouvi alguém gritando para todo mundo descer. Não deu nem para ver quem estava gritando, porque quando olhei para frente o ônibus já estava pegando fogo. Na hora não dá tempo de pensar em nada. Eu só queria sobreviver. O motorista abriu as portas e todos saíram rapidamente”, disse Fábio, ressaltando que não sabe se outras pessoas participaram do crime.



Ainda segundo Fábio, o ônibus da linha 472 (Triagem-Leme) pegou fogo rapidamente. “Em menos de um minuto o ônibus já estava totalmente em chamas. A sorte é que o ônibus não estava cheio, e por isso deu tempo de todo mundo sair antes que acontecesse uma catástrofe. As autoridades têm que tomar alguma atitude quanto a isso. Esses marginais não podem tomar conta da nossa cidade. O Rio está ficando uma cidade violenta a cada dia que passa”, disse.

Segundo a assessoria dos Bombeiros, as chamas do ônibus foram controladas, e ninguém ficou ferido.


Polícia encontra fortaleza do tráfico da Mangueira

Policiais encontraram e destruíram um muro de proteção dos traficantes da região. Ele fica no alto do morro e tem uma boa visibilidade das vias de acesso à favela. O muro de concreto, com buracos feitos para os traficantes atirarem com fuzis.


Policiais também encontram em Vila Miséria o "microondas" (espécie de forno feito de pedras e pneus para queimar cadáveres) onde policiais recolheram um crânio queimado que será encaminhado ao Instituto de Criminalista Carlos Éboli para tentar a identificação.







* colaborou Dório Victor
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