Site de buscas 'fofoqueiro' revela detalhes da vida alheia
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Site de buscas 'fofoqueiro' revela detalhes da vida alheia
Site de buscas 'fofoqueiro' revela detalhes da vida alheia
Pipl divulga informações pessoais 'escondidas' na web.
Serviço dá alerta aos internautas, que devem preservar seus dados.
JULIANA CARPANEZ Do G1, em São Paulo
Mais do que o Google, o site de buscas Pipl quer saber o que você fez (virtualmente) no verão passado. Já teve uma conta no comunicador instantâneo ICQ, aquele da pré-história da internet? Ele mostra. Criou um perfil nas redes sociais MySpace, Friendster, Twitter ou LinkedIn? Está lá. Teve seu nome citado em algum trabalho acadêmico ou escreveu algo no site de compras Amazon? Ele também divulga. Fez um álbum de fotos no Flickr? Ele exibe.
É a exibição de todas essas informações pessoais, em um único endereço, que dá origem ao nome da página: Pipl tem o som da palavra “people”, ou “pessoas” em inglês. Mas não é todo tipo de conteúdo que o buscador libera: as restrições de acesso de serviços como o LinkedIn, que aparece entre os resultados junto à imagem de um cadeado, são mantidas.
O site, que ainda deve aumentar as preocupações com privacidade, diz vasculhar as “profundezas da web” para mostrar todas as referências já feitas a um nome no universo virtual. E em muitos casos essa busca ressuscita informações que passam despercebidas por outras ferramentas e das quais nem mesmo o responsável pelos dados se lembrava -- caso daquela conta abandonada do ICQ, por exemplo.
Ao fazer buscas, o internauta pode escolher cidade e país de seu 'alvo'.
Um teste realizado pelo G1 deixa bem claras as diferenças entre os resultados apontados pelo Pipl e pelo Google. Ao escrever “David Pogue” nas duas caixas de buscas, o Google dá prioridade à página oficial do colunista do “New York Times”. O Pipl, por sua vez, exibe um site com todos os endereços de pessoas com esse mesmo nome nos Estados Unidos.
Pipl pode criar perfil de uma pessoa. Além de sites, essa página indica as palavras mais associadas ao nome.
Enquanto a maior ferramenta de buscas se mantém nos resultados “oficiais” -- referências ao nome na Wikipedia, na versão on-line do “New York Times” e nos vídeos do YouTube --, o Pipl leva tudo para o lado pessoal. Mas depois de divulgar links de páginas que exibem a data de aniversário de diversos David Pogues, suas atividades na loja virtual Amazon e seus perfis em redes sociais, o Pipl disponibiliza no pé da página os resultados do Google, exatamente como aparecem no endereço oficial do site.
O Pipl também pode criar automaticamente uma página com o perfil da pessoa procurada. Nesses casos, além de indicar links para sites, o serviço seleciona as palavras mais associadas ao nome buscado e cria grupos para esses termos. Assim, se você sempre escreve sobre computador, é possível que seu nome esteja ligado a essa palavra, num grupo que reúne diversas pessoas ligadas ao tema (e que nem imaginam fazer parte dele). O Pipl diz que pode remover esse perfil, se isso for solicitado pelo usuário.
Web invisível
“Há muitas razões pelas quais você pode buscar pessoas, mas se usa uma ferramenta como o Google ou Yahoo, provavelmente já percebeu que essas alternativas funcionam em alguns casos, mas não funcionam em outros”, diz o site.
A explicação para isso, continua, está no fato de muitos desses dados digitais ficarem na “web profunda” ou na “web invisível”, região que não tem seu conteúdo indexado pelas ferramentas tradicionais de busca. Aí entra o mecanismo do Pipl que, segundo o site, foi desenvolvido para também coletar informações nessas áreas obscuras.
Pipl divulga informações pessoais 'escondidas' na web.
Serviço dá alerta aos internautas, que devem preservar seus dados.
JULIANA CARPANEZ Do G1, em São Paulo
Mais do que o Google, o site de buscas Pipl quer saber o que você fez (virtualmente) no verão passado. Já teve uma conta no comunicador instantâneo ICQ, aquele da pré-história da internet? Ele mostra. Criou um perfil nas redes sociais MySpace, Friendster, Twitter ou LinkedIn? Está lá. Teve seu nome citado em algum trabalho acadêmico ou escreveu algo no site de compras Amazon? Ele também divulga. Fez um álbum de fotos no Flickr? Ele exibe.
É a exibição de todas essas informações pessoais, em um único endereço, que dá origem ao nome da página: Pipl tem o som da palavra “people”, ou “pessoas” em inglês. Mas não é todo tipo de conteúdo que o buscador libera: as restrições de acesso de serviços como o LinkedIn, que aparece entre os resultados junto à imagem de um cadeado, são mantidas.
O site, que ainda deve aumentar as preocupações com privacidade, diz vasculhar as “profundezas da web” para mostrar todas as referências já feitas a um nome no universo virtual. E em muitos casos essa busca ressuscita informações que passam despercebidas por outras ferramentas e das quais nem mesmo o responsável pelos dados se lembrava -- caso daquela conta abandonada do ICQ, por exemplo.
Ao fazer buscas, o internauta pode escolher cidade e país de seu 'alvo'.
Um teste realizado pelo G1 deixa bem claras as diferenças entre os resultados apontados pelo Pipl e pelo Google. Ao escrever “David Pogue” nas duas caixas de buscas, o Google dá prioridade à página oficial do colunista do “New York Times”. O Pipl, por sua vez, exibe um site com todos os endereços de pessoas com esse mesmo nome nos Estados Unidos.
Pipl pode criar perfil de uma pessoa. Além de sites, essa página indica as palavras mais associadas ao nome.
Enquanto a maior ferramenta de buscas se mantém nos resultados “oficiais” -- referências ao nome na Wikipedia, na versão on-line do “New York Times” e nos vídeos do YouTube --, o Pipl leva tudo para o lado pessoal. Mas depois de divulgar links de páginas que exibem a data de aniversário de diversos David Pogues, suas atividades na loja virtual Amazon e seus perfis em redes sociais, o Pipl disponibiliza no pé da página os resultados do Google, exatamente como aparecem no endereço oficial do site.
O Pipl também pode criar automaticamente uma página com o perfil da pessoa procurada. Nesses casos, além de indicar links para sites, o serviço seleciona as palavras mais associadas ao nome buscado e cria grupos para esses termos. Assim, se você sempre escreve sobre computador, é possível que seu nome esteja ligado a essa palavra, num grupo que reúne diversas pessoas ligadas ao tema (e que nem imaginam fazer parte dele). O Pipl diz que pode remover esse perfil, se isso for solicitado pelo usuário.
Web invisível
“Há muitas razões pelas quais você pode buscar pessoas, mas se usa uma ferramenta como o Google ou Yahoo, provavelmente já percebeu que essas alternativas funcionam em alguns casos, mas não funcionam em outros”, diz o site.
A explicação para isso, continua, está no fato de muitos desses dados digitais ficarem na “web profunda” ou na “web invisível”, região que não tem seu conteúdo indexado pelas ferramentas tradicionais de busca. Aí entra o mecanismo do Pipl que, segundo o site, foi desenvolvido para também coletar informações nessas áreas obscuras.
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