Noticias sobre o Fluminense

FH e Timão: tudo certo entre as partes
Goleiro tricolor já acertou com o Corinthians, mas falta o acordo entre os clubes
Caio Barbosa Caio Barbosa Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro entre em contato

Agência
Fotocom.Net
Fernando Henrique pode estar se encaminhando ao Parque São Jorge

As chances de o goleiro Felipe disputar a Libertadores pelo Fluminense aumentaram consideravelmente. Tudo porque o Corinthians, atual clube do jogador, já admite negociá-lo com o Tricolor, numa transação que envolve a ida de Fernando Henrique para o time paulista. A diretoria corintiana já entrou em contato e acertou salários com o goleiro, que admite trocar Laranjeiras pelo Parque São Jorge, e até mesmo a tão sonhada Libertadores pelo desafio de levar o Corinthians de volta à Série A do Brasileirão.

- O pessoal do Corinthians já conversou comigo e nos entendemos bem, sem o menor problema. Saí de casa para ganhar a vida ainda criança, nunca tive chance de jogar perto da minha família, e acho que pode ser uma boa a minha saída. Tive um ano muito bom no Fluminense, fui campeão e dei alegrias à torcida, mas sei que a diretoria quer outro goleiro, talvez mais experiente, talvez o Felipe - diz o jogador.

Se ficar, Fernando Henrique garante que não vai dar mole, caso algum outro jogador seja contratado para a sua posição.

- Se vier mesmo um goleiro e eu continuar, vou batalhar para mostrar que posso ser titular, porque sou eternamente grato ao Flu por tudo o que fez por mim. Dou a vida pelo Flu, a torcida sabe. Mas o Corinthians também é um grande time e seria uma honra fazer parte do grupo que pode devolver o time à Série A. Falta apenas um acordo entre os clubes, mas o certo é que vou ter um fim de ano feliz, porque qualquer solução vai ser boa para mim - comemora o camisa 1.

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Leandro Amaral é o presente de Natal do Flu
Atacante, que está saindo do Vasco, se apresenta nas Laranjeiras na próxima quinta-feira
Caio Barbosa Caio Barbosa Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro entre em contato

Maurício Val
VIPCOMM
Em 2008, Leandro Amaral vai vestir a camisa tricolor na Libertadores

O melhor presente de Natal da torcida tricolor será entregue com dois dias de atraso, mas nem por isso recebido com menos carinho. O atacante Leandro Amaral, que teve de ir à Justiça para se desligar do Vasco da Gama, será apresentado nesta quinta-feira, nas Laranjeiras, depois de muito bate-boca e disse-me-disse entre dirigentes, advogados, o próprio atleta e o técnico Renato Gaúcho, admirador confesso do atacante. Procurado pelo GLOBOESPORTE.COM, o treinador tricolor tentou, mas não conseguiu não tirar onda com o rival, como de praxe:

- Dizem que eu falo muito, mas estou quieto, não estava falando nada. Mas entendo de futebol, meu querido. E conheço o Leandro, o Vasco, o Fluminense e o nosso patrocinador. Não vou tripudiar de ninguém, mas na quinta-feira vou estar nas Laranjeiras para receber o que apostei com algumas pessoas. Só quero ver se são bons pagadores.

A contratação de Leandro Amaral, principal jogador do clube de São Januário, é considerada por muitos mais um passo no reerguimento tricolor como uma força do futebol brasileiro, além de um reequilíbrio de forças na rivalidade entre tricolores e vascaínos, que até meados dos anos 80 deixava os torcedores do Flu rindo de orelha a orelha, mas que a partir do início dos anos 90 fez com que os cruzmaltinos passassem a tripudiar do rival.

O tricampeonato estadual do Vasco, em 92/93/94, sendo os dois últimos sobre o Flu, mudou a freguesia da Zona Norte para a Zona Sul. A contratação do zagueiro Alexandre Torres pelo Vasco, em 93, foi mais uma demonstração de força e superioridade vascaínas, que chegou ao ápice no fim da década passada, quando o presidente Eurico Miranda chegava ao ponto de dizer que não pagaria prêmios aos jogadores em caso de vitória no clássico, pois vencer um time da Série C era mais do que obrigação para os vascaínos.

- A história está mudando, mais uma vez. Felizmente, para o nosso lado. Isso é assim mesmo, quem vive o futebol já tinha de ter se acostumado. Eu mesmo já vi o Flamengo ficar nove anos sem ganhar do Vasco, e hoje é o que vemos aí. Ganham todas as finais deles, e perdem todas para a gente. O Leandro não pode ser obrigado a jogar onde não está feliz, ele tem o direito de querer jogar no Fluminense, que em 2008 estará dando o pulo do gato. Nós já somos o melhor time carioca há muito tempo, e queremos ser, agora, os melhores do Brasil e do mundo - comemora Nelson Rodrigues Filho, jornalista e tricolor fanático.

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Leandro é apresentado e não cita o Vasco
Atacante troca nome de clube cruzmaltino por "outra equipe" na chegada ao Flu
Gustavo Rotstein Gustavo Rotstein Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro entre em contato

Marcia Feitosa
FOTOCOM.NET
Leandro Amaral é mais um reforço do Flu para jogar a Libertadores

Leandro Amaral entrou no salão nobre das Laranjeiras com mais de uma hora de atraso. Mas a impaciência transformou-se em euforia quando o atacante vestiu pela primeira vez a camisa do Fluminense, nesta quinta-feira. Em seu discurso, o novo camisa 7 tricolor não escondeu a mágoa com o Vasco, clube com o qual ainda enfrenta uma disputa na Justiça.

Leandro Amaral sequer citou o nome do Vasco quando perguntado sobre a razão da escolha da camisa 7 em sua chegada ao Tricolor. A torcida delirou.

- Usei a camisa 7 por 14 anos na Portuguesa. Na Fiorentina não usei porque o número já tinha dono. Na outra equipe por causa de uma outra situação. Mas seja com qual camisa for, o peso é o mesmo. Espero retribuir o carinho que tive no Fluminense - diz.

Carinho, aliás, é um fator preponderante para Leandro Amaral decidir acertar com o Fluminense. Embora não tenha falado abertamente, o atacante deixou clara sua insatisfação com o modo como sua situação com o Vasco foi conduzida pelo presidente Eurico Miranda.

- A Libertadores foi um dos motivos que me fizeram acertar. Mas a maneira como o Fluminense me tratou pesou mais para que eu fizesse essa escolha. E tenho certeza de que fiz a escolha certa - afirma.

Mas se Leandro não citou o Vasco, a torcida tratou disso. Os tricolores não se cansaram de hostilizar o presidente cruzmaltino, lembrando que "Leandro agora é tricolor".

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Flu vira chacota na Argentina
Após pagar mico com Carini e Fabinho, chegou a vez de Falcao García
Caio Barbosa Caio Barbosa do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro entre em contato



Agência
AFP
Falcao Garcia em ação pelo River Plate

O ano de 2008 no Fluminense começou pior, bem pior do que a torcida gostaria. Depois de ver, nesta quarta-feira, as contratações do goleiro Carini e do volante Fabinho fracassarem, nesta quinta o insucesso tem o nome de Falcao García. O diário "Olé", da Argentina, publicou matéria com o representante do jogador esculhambando a proposta tricolor e encerrando a negociação, que estava sendo conduzida por Branco e pelo empresário Augusto Castro.

- A verdade é que não teve nenhuma proposta séria. A tal proposta falada era apenas um fax de uma empresa chamada Gol, que nem telefone tem - explicou Nèstor Sívori, representante de Falcao.

Segundo os argentinos, Augusto Castro não teria condições legais de conduzir a negociação.

- Desde que a negociação tomou o rumo certo, não avançou mais. Isso mostra que o negócio foi feito com uma falta de seriedade absoluta. Para mim, a transferência para o Fluminense seria um retrocesso esportivo. O clube não tem condições de fazer uma contratação desse porte - tripudiou Sívori.